quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A chama que arde



Chamo a chama que arde,

rio caudaloso de lavas

que percorre meu corpo

desemboca no estômago

calafrios e ansiedade.

Chamo a chama covarde,

queima dentro de mim.

Um fio de luz aceso,

revelando o oculto

e obscenos desejos

queima arde lavas...

Crava a alma, marca a vida e

mesmo sem querer,

deixa feridas, que mesmo sem doer,

sabemos que está lá, guardadas, escondidas.

Desejos, é um pouco de tudo e é um tudo

escondido dentro de muito pouco,

que conseguimos nesse louco relacionamento

vivido, às vezes sofrido chamado de sentimento.


Fábio Gustavo

Cilnéia Felippe

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Crava a alma, marca a vida...

    Daí em diante é da Néia (acertei?)

    Amei o poema feito a 4 mãos!

    bjs.

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  3. Acertou amiga...
    Nossa, como tá FÁCIL me reconhecer. o Fábio é um amigo querido, nós estamos brincando de completar o que o outro escreve. É quase que um desafio.Espero que maridos e esposas não entendam errado.....

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