domingo, 10 de outubro de 2010

Rua de terra, caminho sem fim...


Rua de terra, caminho sem fim,

atrás do horizonte, uma busca infinita,

eu busco por mim.

A rua é de terra a chuva alagou,

ou talvez foi teu pranto, disfarçado em gotas,

caídas na noite, formadas em poças,

molhou minha alma me desabrigou.

A rua é de terra, pra onde eu vou,

Espero o sol, secar toda água,curar tua mágoa.

A terra secou, o pó já te econde, estou atrás do horizonte

ainda me busco, quando eu me encontrar, talvez volte pro início

na rua de terra te procurar
Cilnéia Felippe




4 comentários:

  1. Fábio, isto é para vc postar no seu blog, assim que vc fazer!!! Escrevi pensando naquela conversa que tivemos lá na lanchonete sobre vida, família, relacionamento.Ah, vou mandar no seu email, uma coisa , vê se abre tá.... beijos pra vc e sua três gatinhas sua amiga

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  2. Cuidado! Ao andar descalça
    por uma rua de terra,
    você poderá estar pisando
    em cima de meu e-mail.
    Há uma armadilha em cada
    esquina de palavras.
    Pés que acariciam a rua
    de terra deixam suas marcas.
    Pegadas fortes. Pés que semeiam
    passos livres em direção da relva.
    Pés que caminham em direção
    do infinito, num diálogo descompassado.
    Linguagem quase paralela.



    Grande e fraterno abraço.

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  3. Comentário em haicai

    Rua de terra,
    molhou com chuva a noite
    de dia com sol secou...

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  4. Passei no teu blog, tá muito bom... deixei um recadinho pra vc...beijinhos e até

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